Outro dia uma pessoa que com certeza não dava a mínima pra mim me ligou e me chamou de Irene, um nome que não tinha nada a ver com o meu, mas eu não me importei nem um pouco, deixei que ela me oferecesse aquela promoção que eu também não dava a mínima. Não sei bem por qual motivo aquilo ficou na minha cabeça e nem por que o nome me marcou, mas até que foi bom, passei a usá-lo como fuga, era a minha assinatura todas as vezes que meus pensamentos estavam altos demais e eu decidia colocá-los no papel na tentativa de acalmá-los. Nessa bagunça de sentimentos, ora angustiantes, ora ansiosos, nasceu a Ireninha, espero que vocês se encontrem em algum de seus textos, assim como eu, e que isso lhes traga algum conforto.