Estudante se sente excluida pelos amigos

Repensando relações: A Importância dos círculos de proximidade na medição das amizades

O interesse em explorar novas formas de entender as amizades frequentemente surge de momentos de reflexão e questionamento. Recentemente, um post me provocou uma reflexão profunda sobre como classificamos nossas amizades e conexões pessoais.

@psicomporte

Quando eu era mais nova, eu enxergava muuuito minhas relacoes desse jeito “tudo ou nada”. A medida que amadureci, ter mudado essa forma de ver as relacoes me ajudou a manejar melhor o quanto entrego e as expectativas que criava sobre elas. O que tu acha? 🤔 #fy #amizades #fyp #psicologo

♬ som original – Ψ Larissa Alhadef

O vídeo fala da ideia de abandonar a dicotomia simplista entre “amigos” e “não amigos” e adotar uma abordagem mais detalhada através dos círculos de proximidade. Essa prática não só oferece uma visão mais clara das amizades e relações, mas também promove uma melhor compreensão sobre quem está próximo e em que nível de proximidade essas pessoas estão conosco.

Círculos de proximidade: Uma nova medição

Imagine sua vida social como uma série de círculos, cada um representando diferentes níveis de proximidade em relação a você. O primeiro círculo equivale a nosso santuário pessoal, é onde reside o eu íntimo, aquele espaço sagrado reservado para reflexão e autodescoberta. Aqui, estamos completamente alinhados conosco mesmos, livre de influências externas.

Os círculos de relações

Em seguida, vem o círculo dos mais chegados, onde estão nossos parceiros, amigos íntimos e familiares mais próximos. Este é o espaço onde confiamos plenamente e compartilhamos aspectos significativos de nossas vidas.

O terceiro círculo abrange pessoas em quem confiamos e conhecemos bem, embora não estejam no núcleo mais íntimo de nossas vidas.

Ampliando a percepção

Ao expandir essa prática, incluímos também um quarto círculo, voltado para aquelas pessoas que fazem parte de nossa vida, mas têm um impacto neutro ou mínimo. São conhecidos, talvez colegas de trabalho ou vizinhos, que contribuem para nosso dia a dia sem influenciar profundamente nossas decisões ou sentimentos.

Depois vem o círculo de pessoas que nós ate conhecemos, mas que não fazem parte da nossa vida. Depois vem o círculo das pessoas que conhecemos, mas não confiamos e finalmente vem o círculo das pessoas estranhas, aquelas que não conhecemos.

Benefícios da abordagem por círculos

Esta metodologia permite uma compreensão dinâmica das relações. Não estamos mais presos a definições rígidas de amizade, mas sim reconhecemos que as relações podem evoluir e mudar com o tempo e circunstâncias. Por exemplo, alguém do círculo de conhecidos neutros pode se tornar um amigo próximo ao longo do tempo, enquanto uma amizade pode se distanciar devido a circunstâncias da vida ou mudanças de perspectiva.

Adotando a prática

Adotar os círculos de proximidade não apenas nos torna mais conscientes das complexidades das relações humanas, mas também nos capacita a investir tempo e energia nas conexões que realmente importam. Em vez de nos limitarmos a categorizações simplistas, nos tornamos mais sensíveis às nuances e profundidades das interações humanas.

Por fim…

Refletir sobre nossas amizades e conexões através dos círculos de proximidade não é apenas uma mudança na linguagem, mas sim uma evolução na forma como percebemos e valorizamos nossas relações. Convidamos você a explorar essa prática, permitindo-se uma compreensão mais rica e satisfatória das pessoas ao seu redor. Ao adotar essa abordagem, não apenas enriquecemos nossas vidas pessoais, mas também contribuímos para um entendimento mais profundo e empático do mundo ao nosso redor.

Adote os círculos de proximidade e descubra uma nova maneira de medir suas amizades pela proximidade e importância pessoal!

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