Uma outra versão minha
Quem nunca passou por aquela sensação incômoda de achar que tudo o que faz não é bom o suficiente? Mesmo quando as pessoas ao redor elogiam e reconhecem seu esforço, a voz na sua cabeça teima em dizer: “Isso aí não foi nada de mais”, “qualquer um faz isso.” Eu vivo isso.
Em diversas ocasiões, me peguei duvidando do valor das minhas ações. Escrevia, trabalhava, opinava, ajudava os outros, mas sempre sentia que tudo era muito comum quando partia de mim. Só que, quando eu via outras pessoas fazendo exatamente as mesmas coisas que eu, parecia que elas faziam sempre com maestria, e isso me fazia perguntar: “Por que quando eu faço parece tão comum e se brilho?”
É preciso compreender
Aqui vai uma coisa importante que apreendi com o tempo: não é que eu não tinha habilidades, é que eu era péssima em reconhecê-las! Aposto que você também já passou por isso ou esta passando nesse momento. Aquele talento que parece ser algo natural pra você, aquela facilidade que flui sem esforço… é o que te faz especial. O problema é que somos nossos maiores críticos e haters e acabamos nos sabotando. Aquilo que achamos extraordinário nos outros muitas vezes é o que temos dificuldade de ver em nós mesmos.
Até JoutJout sentia…
O mais curioso é que milhões de pessoas sentem o mesmo. Eu acreditava que essa sensação de impostora era só minha. Hoje, reconheço minhas habilidades, mas ainda lido com inseguranças. A JoutJout traduz perfeitamente esse sentimento em um vídeo que vale a pena assistir.”
5 Sinais de que você pode estar com a síndrome do impostor
- Você se sente uma fraude constante:
Mesmo com provas de que é capaz, você sente que, a qualquer momento, todos vão perceber que você “não sabe o que está fazendo.” - Desvaloriza suas conquistas: Ao invés de comemorar suas vitórias, você acredita que foi pura sorte, coincidência ou um erro do destino.
- Tem medo de não ser bom o suficiente: Você evita novos desafios porque acha que não vai conseguir dar conta, mesmo tendo todas as habilidades necessárias.
- Se compara demais aos outros: Enquanto você minimiza suas próprias capacidades, parece que todo mundo ao redor é melhor, mais qualificado e mais talentoso.
- Reconhecimentos externos não te convencem: Nem feedbacks positivos e elogios sinceros conseguem te fazer acreditar no seu potencial e se sentir seguro.
Se você se identificou com esses sinais, talvez também esteja lidando com a síndrome do impostor. Mas a boa notícia é que existem formas de enfrentar isso e, aos poucos, se libertar dessa sensação limitante.
Comece sendo menos duro com você
E se a gente decidisse, juntos, parar de ser tão duros com nós mesmos? Que tal começarmos a dar valor ao que fazemos, ao jeito único como nos expressamos, ouvimos, e impactamos as pessoas ao nosso redor? Aqui vão algumas dicas para começarmos a lidar com a síndrome do impostor e a parar de nos sabotar:
- Reconheça suas conquistas: Sempre que realizar algo importante, escreva, celebre, e relembre essas vitórias. Elas são suas e resultado do seu esforço.
- Pare de se comparar: Cada pessoa tem um caminho único. O que parece ser fácil para os outros, pode não ser para você, e está tudo bem. Concentre-se na sua jornada.
- Aceite os elogios: Quando alguém te elogiar, evite desmerecer ou desviar. Aceite e acredite que você realmente merece aquele reconhecimento.
- Desafie seus pensamentos negativos: Quando a voz na sua cabeça disser que você não é bom o suficiente, questione-a. Traga à mente momentos que provam o contrário.
- Busque apoio: Conversar sobre isso com amigos ou profissionais pode ser extremamente valioso. Às vezes, ouvir outra perspectiva nos ajuda a enxergar nosso próprio valor.
Lembrete para a vida
Ninguém é perfeito, e o mais importante é aprender a valorizar o que fazemos, sem nos colocar para baixo o tempo todo. Você é único e tem muito a oferecer ao mundo, mesmo que sua mente tente te convencer do contrário.
Agora, me conta: você também já se sentiu assim? Como você lida com sua própria síndrome do impostor?
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